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IFMT e IPV assinam Protocolo de Intenções para projetos conjuntos futuros

Publicado por: Reitoria / 8 de Março de 2023 às 16:57

O documento prevê a execução de projetos de intercâmbio internacional, ensino, pesquisa, extensão e serviços à comunidade a serem conduzidos por ambas as instituições.


O reitor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Julio César dos Santos e o presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), José dos Santos Costa, assinaram, nesta quarta-feira (08), protocolo de intenções para o desenvolvimento de projetos de intercâmbio internacional, ensino, pesquisa, extensão e serviços à comunidade a serem conduzidos por ambas as instituições.

Em sua fala de apresentação do IFMT o reitor citou a busca de um amadurecimento nas mais diferentes áreas, mas principalmente no empreendedorismo dos diversos cursos e áreas de atuação na relação com os setores produtivos, que é um dos grandes desafios das instituições de ensino no Brasil hoje.

“Buscamos o Politécnico de Viseu por toda a sua história, os resultados e pela atuação na área agrícola, uma vez que o IFMT possui como principais cursos ofertados os do setor agropecuário. Gostaríamos de iniciar um processo de construção de parcerias entre nossas instituições por muito tempo, para que possamos aprender, crescer juntos, e transformar o IFMT em uma instituição atenta às demandas e necessidades dos setores produtivos e que possa transformar a vida das pessoas que dela mais precisam,” frisou o reitor. 

“O protocolo de intenções abre uma série de possibilidades nas mais diversas áreas de parceria e, a partir desse documento, vamos avançar nas tratativas, no diálogo daquilo que seja de interesse comum de ambas as instituições. Temos muito interesse em promover essa mobilidade acadêmica e em receber os estudantes de Viseu em Mato Grosso pois isso vai acrescentar muito na formação dos nossos estudantes”, avaliou Júlio.

O presidente do IPV, professor José dos Santos Costa contou que nos últimos tempos a instituição tem intensificado a internacionalização, uma maneira de potencializar e partilhar o conhecimento com ganhos para as duas instituições e, ao mesmo tempo, responder aos desafios dos territórios onde elas estão inseridas.

“Temos certeza que esta nova parceria vai resultar muito positivamente. As áreas de interesse, quer do Instituto Federal de Mato Grosso quer do Instituto Politécnico, são inúmeras. Seja área tecnológica, da agricultura, da sustentabilidade, do verde que, hoje é algo muito presente nas nossas mentalidades. Esse protocolo é um primeiro momento e vai abrir portas para que possamos intensificar a formação e nesta mobilidade de docentes, estudantes e não docentes”, asseverou o presidente. 

Além das questões de empreendedorismo o IFMT propôs ao IPV um avanço na área da dupla certificação, mobilidade acadêmica de docentes e estudantes e o desenvolvimento de projetos em diversas áreas, inclusive ambiental, uma vez que Mato Grosso é o estado brasileiro que possui três ecossistemas diferentes, o Pantanal, a Amazônia e o Cerrado e o IPV poderá contribuir para o crescimento das atividades também nessa área. 

Dupla titulação

Sobre a dupla titulação Santos Costa relatou que há algum tempo a instituição realiza esse trabalho e já neste momento existem alguns acordos em vigor com institutos e entidades brasileiras.

“Esta é mais uma oportunidade que podemos partilhar, ainda mais com a imensidão que tem o Instituto Federal de Mato Grosso. Portanto, há uma grande oportunidade para podermos consagrar isto. Ter a mobilidade quer de docentes quer de não docentes, mas realmente ajudarmos a formar, cada vez melhor, nosso corpo acadêmico. Nós formamos para a comunidade. Se melhor formarmos e tivermos esta reciprocidade em termos de formação obviamente a comunidade toda tem a ganhar”.

O pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, Epaminondas Magalhães indicou possíveis parcerias que correspondam ao perfil dos seus campi para os diretores-gerais buscarem estabelecer com o IPV.

"Viseu tem um foco na área de ciências agrárias e da terra. Queremos inicialmente fazer um curso FIC, de curta duração,  em que servidores terão aula remotamente. Depois haverá uma seleção de servidores pra virem em intercâmbio, conhecer as instalações, laboratórios e a sistemática de organização na área de ciências agrárias e da terra. Mas além dos campi agrícolas seriam contemplados também aqueles que tem o curso técnico em agropecuária,” planeja.

A Missão Internacional ainda visitará nesta semana a Universidade de Oslo, na Noruega.

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